Exportações de madeira e mobiliário crescem 18% e somam 2.258 milhões até setembro
O segmento da madeira e obras de madeira foi o que, na fileira, mais dinamismo revelou no acumulado até setembro, com as respetivas exportações a aumentarem 33% em termos homólogos, para 759,2 milhões de euros
As exportações portuguesas de madeira e mobiliário aumentaram 18% até setembro face ao período homólogo de 2021, somando 2.258 milhões de euros, enquanto as importações subiram 31%, para 2.034 milhões, informou a associação setorial.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados hoje pela Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), em setembro de 2022 a balança comercial de bens da fileira registou um défice de cerca de 134 milhões de euros face ao período homólogo de 2021.
“[…] As importações continuam a crescer a uma taxa superior às exportações, o que, de resto, parece estar a acontecer em outros setores, sinal muito mau para a economia portuguesa”, sustenta o presidente da direção da AIMMP, Vítor Poças, numa nota escrita enviada à agência Lusa.
O segmento da madeira e obras de madeira foi o que, na fileira, mais dinamismo revelou no acumulado até setembro, com as respetivas exportações a aumentarem 33% em termos homólogos, para 759,2 milhões de euros. Já o segmento do mobiliário, colchoaria e iluminação aumentou as vendas para o exterior em 11%, para 1.499 milhões de euros.
Dentro do segmento da madeira e obras de madeira, os painéis de madeira viram as vendas externas aumentar 48%, enquanto as de serração de madeira subiram 31%, as de embalagem de madeira 26%, as de carpintaria e outras obras de madeira cresceram 18% e as de carvão vegetal progrediram 9%.
Considerando o segmento do mobiliário, colchoaria e iluminação, apuram-se até setembro aumentos de 20% nas exportações de artigos de iluminação e de 13% no mobiliário, enquanto as exportações de colchoaria recuaram 2% em termos homólogos.
Em 2021, as exportações da fileira nacional da madeira e mobiliário atingiram o máximo histórico 2.592 milhões de euros, ultrapassando o recorde de perto de 2.586 milhões de euros que havia sido alcançado em 2019.