José Carlos Oliveira – CEO da Elastron

ELASTRON

Fornecedor das maiores marcas e fabricantes de estofos de todo mundo, o Grupo Elastron está entre os maiores do setor na Europa. José Carlos Oliveira, CEO da Elastron, fala-nos mais sobre a marca que conta já com 42 anos de existência.

José Carlos Oliveira - CEO da Elastron

 

Que passos foram fundamentais para alcançar este patamar?

A empresa começou com o negócio da pele para a indústrias dos estofos e calçado. Mais tarde, com a intenção de diversificar a oferta de produtos, também começamos a comercializar tecidos e pele sintética. Com o sucesso dos nossos produtos, começámos a exportar inicialmente para Espanha e Itália.

A partir daqui, sentimos necessidade de aumentar a nossa escala, assumindo como estratégia de irmos nós para fora e não ficarmos à espera que os concorrentes de mercados muito maiores viessem ter connosco e reduzir facilmente a nossa posição no mercado português. Nos anos que se seguiram, a Elastron entrou nos mercados mais
importantes do setor e os resultados estão à vista.

Hoje já vendemos para mais de 80 países nos quatro cantos do mundo. Centramo-nos na inovação constante dos nossos produtos e em soluções de qualidade, eficácia e segurança para satisfazer os mercados mais exigentes.

 

Daquilo que é atualmente o Grupo Elastron, o que gostaria mais de realçar? O que é, na sua essência, esta empresa portuguesa?

É um grupo de empresas com capitais 100% portugueses. É também um grupo global, com empresas em Portugal, Espanha, Alemanha, Polónia e China. Fizemos uma empresa na Polónia desde a semana passada, a Elastron Poland. Estamos a montar um armazém que estará pronto a trabalhar a 100% já no final de julho. A Polónia tem uma presença muito relevante no mercado internacional, possuindo a maior indústria de fabrico de estofos da Europa.

Para si, quais foram ou quais são os maiores desafios para singrar neste setor, em Portugal e no mundo?

O sermos portugueses! Hoje é uma imagem de marca, mas há 15 anos era uma desvantagem. Éramos vistos como um país pequeno, pobre e com pouca credibilidade. Tínhamos de ser muito melhores do que a nossa concorrência internacional para podermos ter alguma hipótese de sucesso. Para se singrar neste contexto, é preciso paixão, resiliência e capacidade de adaptação. Acrescentaria, ainda, algum atrevimento.

 

Exportando para mais de 80 países, a Elastron é hoje símbolo de produtos únicos e de qualidade diferenciada. É hoje símbolo de…?

Notoriedade, inovação e marca de confiança. Somos uma empresa dinâmica e, ao longo do tempo, vamos renovando a nossa proposta de valor. Diria ainda que nos pautamos por marcar a diferença com investimento em investigação e desenvolvimento.

Acrescentamos valor aos produtos, com uma oferta diferenciada sempre com preços competitivos. A nossa proposta de valor oferecida aos nossos clientes só é possível com a escala que temos. Temos um poder negociável de topo à escala mundial.

 

Com um crescimento ímpar, para além de Portugal, a Elastron tem hoje unidades na China, Alemanha, Espanha e agora também na Polónia. Sempre com os olhos postos no futuro, por onde passa, portanto, a estratégia da Elastron? Onde pretende chegar num futuro próximo?

A Elastron teve, nos últimos anos, um crescimento exponencial bastante significativo. Neste momento, o nosso foco centra-se na consolidação destes mercados que são, sem dúvida interessantes, mas também muito exigentes. A nossa estratégia passa por diariamente aumentarmos a nossa proposta de valor aos nossos clientes com produtos inovadores, com cada vez mais e melhores performances.

 

Como está a reagir a Elastron à atual situação do país e do mundo?

A economia está retraída em todo o mundo. Estamos preocupados. Contudo, estamos a trabalhar para estarmos preparados o melhor possível para a recuperação económica que acontecerá, mais cedo ou mais tarde. Trabalhamos todos os dias para continuarmos na vanguarda do setor.